O país das maravilhas que estes portugueses vem construindo ao longo do tempo é um projeto ambicioso. Um pólo de artes, intercâmbio, descentralização da cultura, a democratização do acesso e a internacionalização.
A Vortice Dance Company surgiu quando Rafael Carriço e Cláudia Martins se conheceram na Escola Superior de Dança de Lisboa. Posteriormente, ambos foram convidados para ingressarem no elenco da Cia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e começou a surgir neles um interesse em coreografar e criar suas próprias peças. Foi a partir daí que resolveram sair da Cia e se aventurarem num percurso além fronteiras.
Participaram de muitos festivais e concursos. Venceram alguns importantes prêmios coreografando e foi um ótimo lançamento para o que é o Vortice.Dance hoje.
O público e a crítica , percebe e respeita a qualidade do trabalho da Vortice Dance Company.

Em Portugal a Vortice Dance Company é um ótimo exemplo de descentralização da cultura.
“O “Soliloquy about wonderland” estréia no Brasil em novembro de 2011
O processo criativo iniciou-se em Estocolmo, no Ritz Theater na Suécia, onde Cláudia e Rafael tiveram residência artística.
Fizeram uma primeira apresentação na Dinamarca, em Copenhagen, uma peça inicial de 15 minutos e viram que tinha todo o potencial para ser uma peça única.
“Todos nós temos muitas idéias e muitos pensamentos que nunca colocamos para fora, que ficam dentro de nós e que temos que abordar, sejam alguns aspectos políticos, alguns aspectos ambientais, mesmo emocionais. O que queremos dizer é que esses solilóquios, esses discursos que todos na sociedade temos atualmente e que ficam dentro de nós, acho que é essa comunicação em rede, acho que nós temos que comunicar.” Cláudia Martins

